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5 de abril de 2021 - ECO

Teletrabalho até ao fim do ano? Tech sem resistências mas no têxtil a realidade é outra

Teletrabalho até ao fim do ano? Tech sem resistências mas no têxtil a realidade é outra

Nas empresas tecnológicas, trabalhar remotamente não é um problema mas no setor têxtil a realidade é outra. Para estes, a possibilidade de prolongar o teletrabalho é considerada um "desastre". 

Governo anunciou esta quinta-feira que decidiu prolongar até ao final deste ano o teletrabalho obrigatório e o desfasamento dos horários de entrada e saída nas empresas com estabelecimentos nas áreas territoriais mais afetadas pela pandemia da Covid-19. A notícia foi recebida, por um lado, sem grande surpresa mas, por outro, de forma quase “inesperada”, tendo em conta a sua extensão temporal. Contudo, trabalhar a partir de casa não é fácil nem óbvio em todos os setores.

Se, no setor tecnológico, trabalhar remotamente não é um problema e já era uma prática aplicada em várias empresas mesmo antes da pandemia, no setor têxtil, por exemplo, a realidade é outra. A medida que prolonga o teletrabalho é vista, neste caso, como “um desastre”. Dos 1.100 colaboradores da têxtil Riopele, apenas seis pessoas estão em teletrabalho. O número contrasta com a percentagem de 100% da tecnológica New Work Portugal. No meio está a banca.

Indústria preferia não repetir teletrabalho

“No nosso caso, não se enquadra de forma nenhuma o teletrabalho no setor têxtil“, começa por dizer o presidente da têxtil Riopele, José Alexandre Oliveira. Tendo em conta as imposições do Governo e, para evitar “problemas”, a Riopele tem implementado desfasamentos de horários de entradas e saídas, evitando a concentração das pessoas no refeitório, vestuários, linhas de produção e na sede da empresa. No entanto, estas novas práticas causam “imensos constrangimentos”, assinala ao responsável.

“Tudo o que é desorganização acarreta transtornos. ...

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