Reckon.ai do Porto levanta mais 5 milhões para expandir “big brother” das compras

A tecnologia da startup que transforma equipamentos físicos em microlojas inteligentes, com “check-out” autónomo e sem interação humana, já é usada por grandes empresas no retalho, como o Pingo Doce, o Continente, o Carrefour e a Ikea, e quer singrar nos Estados Unidos.
Fundada em 2017, no Porto, a Reckon.ai desenvolveu uma tecnologia que, recorrendo à inteligência artificial e à visão computacional, transforma equipamentos físicos, como armários, frigoríficos ou prateleiras, em microlojas inteligentes, possibilitando uma experiência de compra totalmente autónoma.
Para desbloquear estes armários, conta a startup portuense, os consumidores podem usar a app white label da Reckon.ai, do cliente em que estão instalados ou encostar um cartão de débito ou crédito, abrir as portas, escolher o produto e fechá-las novamente, “sem precisarem de parar para pagar nem de qualquer interação humana”, realçam.
Caso os consumidores decidam não comprar qualquer produto, “basta recolocá-lo no armário inteligente, sem qualquer compromisso”, refere a Reckon.ai, cuja tecnologia já é usada por empresas com operações no retalho, “como a Jerónimo Martins (Pingo Doce), a Carrefour, a Sonae (Continente), a IKEA, a Rewe, Lekkerland e a Petit Forestier, entre outras”, refere, num comunicado em que revela que angariou mais 5,1 milhões de euros junto de três capitais de risco portuguesas.
Com esta ronda de investimento, liderada pela gestora de “private equity” Iberis Capital e que contou também com a participação da Alea e da Touro, a Reckon.ai, que iniciou a sua atividade no retalho alimentar, pretende expandir as suas soluções tecnológicas para segmentos de mercado em que existe procura por soluções de compra autónomas, como o farmacêutico, cosmética e eletrónica, e reforçar a presença em mercados estratégicos europeus e alavancar a atividade nos Estados Unidos.
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