Do trabalho remoto à liderança, o que pensam os Big4 do recrutamento?

Gestores da Michael Page, Korn Ferry, Boyden e Randstad partilham práticas e tendências na área dos recursos humanos, numa fase de escassez de talento e emergência de novos modelos de trabalho.
Trabalho remoto, flexibilidade contratual, nos horários e nas funções, oportunidades de carreira a partir de Portugal, atração de talento estrangeiro e quadros internacionais de topo, política de progressão salarial, estilo de liderança, semana de quatro dias de trabalho, limitações femininas nos processos de recrutamento; ou diversidade, equidade e inclusão nas organizações.
Estes foram alguns dos temas fortes abordados pelos líderes de quatro multinacionais da área dos recursos humanos em Portugal — Álvaro Fernández (Michael Page), Mariana Branquinho (Korn Ferry), Luís Melo (Boyden) e José Miguel Leonardo (Randstad) – num fórum moderado por Isabel Barros (Sonae MC) e que teve como ponto de partida as dinâmicas no mercado laboral no pós-pandemia. Editado em discurso direto pelo ECO/Pessoas, a partir das intervenções na QSP Summit, realizada na Exponor (Matosinhos).
Álvaro Fernández, diretor-geral da Michael Page
Entrevistamos milhares de pessoas todos os anos e houve uma grande mudança com a pandemia. O primeiro impacto foi quando fomos todos para casa. Juntou-se o ‘fator medo’ — o que vai acontecer à minha vida e à minha família –- ao fator ‘tempo para pensar a vida’, e muitas pessoas deram-se conta de que o que estavam a fazer não era o que realmente gostavam. Houve um pico de great resignation, que se sentiu mais nos EUA do que na Europa, mas foi momentâneo. O que realmente fica, o que é estrutural, é, em primeiro lugar, uma maior necessidade de flexibilidade por parte das pessoas. Nas entrevistas que fiz em 2...
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